Como Ultrapassar Crises Fundamentalistas De Puro Terrorismo Financeiro

Como ultrapassar as crises fundamentalistas de puro terrorismo financeiro

como fizeram crescer o dinheiro e o mercado financeiroNos últimos 60 anos, cada vez que o sistema financeiro entrou em crise as autoridades fundamentalistas agiram injetando dinheiro novo para estimular a economia.

Isto criou um sistema de incentivos assimétricos, considerado por muitos especialistas, “fundamentalistas” como um risco legal, que encoraja uma expansão de crédito cada vez maior.

Ou seja aquilo que temos nesta altura, pessoas muitíssimo endividadas. Eles acreditam que a divida é que faz movimentar as pessoas.

Ao contrário desses fundamentalistas George Soros designou esta característica como sendo o fundamentalismo do mercado-livre, ao considerar que com este sistema ele foi tão bem sucedido que todos passaram a acreditar naquilo que o então presidente Reagan chamava de mágica dos mercados-livres. “O sonho americano”

Foi de uma dessas formas fundamentalista que George Soros ficou famoso pelos seus investimentos especulativos, chegando a ganhar 1 bilhão de dólares em um único dia apostando na bolsa contra o banco da Inglaterra. George Soros designou esta característica como sendo o fundamentalismo do mercado-livre muito perigoso.

Os fundamentalistas acreditam que o mercado financeiro tende a um equilíbrio natural e que os interesses das sociedades serão alcançados se cada pessoa lutar livremente pelos seus próprios interesses monetários esquecendo os interesses das outras pessoas.

Esta é uma impressão claramente falsa – Não foi exatamente a intervenção nos mercados ou a ação livre dos mercados, que evitou que os sistemas financeiros entrassem em colapso.

Este fundamentalismo do mercado-livre apareceu como a ideologia económica dominante desde a década de 80, quando os mercados financeiros começaram a ser globalizados e oscilantes, e os Estados Unidos passaram a ter um défice astronómico na sua conta-corrente.

A globalização permitiu aos Estados Unidos sugar a poupança mundial, e consumir muito mais do que produzia, tendo o seu défice de conta-corrente atingido 6,2% do PIB em 2006, empurrando os consumidores a pedir mais empréstimos, criando cada vez mais condições favoráveis ao endividamento. As autoridades financeiras colaboraram e incentivaram este processo, intervindo – para injetar liquidez, cada vez que o sistema financeiro global se viu em risco.

A partir de 1980 os mercados financeiros mundiais começaram a ser desregulamentados, tendo sido a sua supervisão progressivamente relaxada até virtualmente desaparecer. A europa ao ver-se tão prejudicada com a inflação proveniente do mercado americano, foi obrigada a aglomerar-se em grupo e até criar a moeda única (€) a fim de combater a especulação

A super-expansão dos empréstimos descarrilou quando os instrumentos financeiros se tornaram tão complicados que as autoridades financeiras ficaram tecnicamente incapazes de avaliar os riscos desses mesmos instrumentos financeiros, e passaram a utilizar os sistemas de gestão de riscos dos próprios bancos privados.

Da mesma forma, as agências de rating internacionais usaram as informações fornecidas pelos próprios bancos sobre os instrumentos financeiros para fazer as suas análises, um chocante abandono da sua responsabilidade segundo considerou George Soros no seu recente livro.

Desde que a crise se agravou e se propagou, paralisando até o sistema de empréstimos interbancários mundiais, muitos governos decidiram pôr de lado as suas teorias de mercado-livre e passaram a socorrer diretamente e ativamente os bancos privados em dificuldades.

Só nos Estados Unidos, logo no início da crise foram injetados cerca de dois triliões de dólares a tentar salvar instituições financeiras. Foi o maior pacote de ajuda alguma vez aprovado de setecentos biliões de dólares para socorrer os banqueiros.

Em Abril de 2009, o G-20, reunido em Londres, anunciou a fabricação e injeção de um trilião dólares na economia mundial para combater a crise financeira global. Os países da UE também despenderam várias centenas de biliões de euros na tentativa de salvar bancos privados, mas este dinheiro não foi fabricado, como nos estados unidos.

George Soros, no seu livro The New Paradigm for Financial Markets (2008), diz que estamos no meio da maior crise financeira desde a Grande Depressão de 1929 e declara que, em tese, isto poderia ter sido evitado. Considera ainda que, a ideia de fundamentalismo do mercado-livre, que hoje é a ideologia dominante, e que pressupõe que os mercados se corrigem a si mesmo; é completamente falsa. Porque geralmente a intervenção das autoridades que salvam os mercados é feita à custa dos contribuintes.

Desde 1980 tivemos cinco ou seis crises financeiras: A crise bancária internacional de 1982, a falência do banco Continental Illinois (sétimo maior banco dos Estados Unidos) em 1984 e a falência do Fundo de investimento Long-Term Capital Management, em 1998, só para citar três.

Agora, esta crise, já dura há mais de 5 anos. De todas as vezes, foram as autoridades que conseguiram remediar e salvaram os mercados, ou organizaram empresas para o fazer. Os mercados financeiros não conseguiram um equilíbrio natural e os interesses da sociedade mundial não foram alcançados.

No entanto, de alguma forma, a ideia de que os mercados tendem ao equilíbrio por si e que os seus desvios são aleatórios ganhou aceitação geral, dificilmente irá mudar. Vai ser muito difícil admitir agora que essa teoria está completamente errada.

Estamos a ver cada vez mais a luta mundial por causa da fome. Existe quem lhe chame guerra santa… Para mim é tudo a mesma guerra “FOME MUNDIAL”. Os americanos chamam-lhe de terrorismo mas esqueceram que foram eles que tem saqueado o povo no mundo com os seus engenhos fundamentalistas de puro terrorismo financeiro.

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